Reinventando a Mulher

Olá, queridas. Cada vez mais vejo pessoas que não querem ajudar alguém pelos motivos mais fúteis e mesquinhos: ou porque estava rindo muito no metro, não vou segurar sua bolsa; ou porque a família dele é muito unida e os filhos bem sucedidos, não vou recomendá-lo para a vaga que abriu no meu escritório; ou porque ela está sempre bonita e bem arrumada, não vou ajudá-la no projeto que está montando para ajudar os menos favorecidos... e por aí vai (embora isso nem sempre seja consciente). Veja bem que ajudar qualquer pessoa faria bem principalmente, para aquele que está ajudando, ou seja, você abre mão de se prevalecer disso em seu próprio favor, em primeiro lugar. E, em segundo lugar, observe bem os motivos que a levam a não querer ajudar (e seja franca com você mesma). Nos exemplos dados, ou é porque ela está rindo muito (felicidade); ou porque a família está muito bem (felicidade); ou porque tem um visual bonito (felicidade). Ou seja, preste atenção se o motivo não é pura inveja! E isso é mais grave do que pensamos, pois nesses casos o principal prejudicado somos nós mesmas (como está nossa auto-estima?). Ajudar os outros, sempre sempre, nos faz bem por muitos motivos: nos sentimos menos invejosos (e não precisamos mesmo ter esse sentimento, pois todas as pessoas e famílias tem coisas boas e outras menos agradáveis, pois isso faz parte da vida); nos sentimos com valores e coração elevados (o que nos deixa felizes e confiantes de merecermos tudo o que temos); e nos deixa de bem com a vida, desencanados e mais leves, de forma que os outros começam a querer nos ajudar só pelo astral que transmitimos. Então, se você sentiu uma coceirinha de vontade de não ajudar, empurra prá longe esse sentimento e viva melhor! Faça bem prá você e ajude a construir um mundo mais gentil. Beijos.