sábado, 28 de setembro de 2013

Olá, minhas queridas! Não falem tanto. Nessa nova fase, em que estamos repensando a vida e querendo, realmente, efetuar mudanças para melhor, devemos nos questionar sobre o quanto (e sobre o que) falamos. Não restam dúvidas de que aprendemos muito mais ouvindo do que falando. Isso é fato e – só isso - já seria um ponto importante a favor de ouvir mais. Mas além disso, também devemos ponderar que as pessoas estão implorando para ser ouvidas. Ninguém mais quer ouvir ninguém... só falar! Num grupo de pessoas, foi feito um exercício em que dividiram-se em duplas e uma pessoa teria que ouvir a outra durante três minutos sem interromper, nem para assentir. Ao final, o outro deveria ouvir o primeiro da mesma forma. E assim deveriam fazer durante quatro vezes em que um ouvia e depois quatro vezes em que falava. Ao final, as reações foram espantosas. Algumas pessoas disseram que nunca foram ouvidas dessa forma, ou até brincaram que estavam apaixonadas pelo outro. E isso porque se conseguirmos ouvir mais as pessoas, sem julgar, nos tornaremos pessoas muito especiais (e raras). Além disso, pese o que vai falar. Palavras tolas (e pior, fofocas), são ditas todos os dias, de forma leviana e sem real interesse para ninguém. Antes de contar a mesma história de novo, ou comentar cada detalhe trivial do seu dia (quem quer saber quantas vezes você levantou à noite, para ir ao banheiro?) pergunte-se se o que você tem a dizer, irá acrescentar algo ao seu interlocutor; ou fazê-lo mais feliz ou melhor. E, principalmente, você mesma teria interesse em ouvir aquilo? Seja honesta e tenha mais respeito pelo ouvido e pelo tempo do outro. Com certeza, essa reinvenção fará de você uma pessoas mais querida entre seus amigos e familiares! Um beijo grande e até amanhã.

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